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Como amar sem criar dependências?
Pergunto isto porque por vezes, ou as relações são superficiais e sem
interesse, ou, quando vamos ao âmago de outra pessoa, e lhe damos
prazer, ela (por vezes) fica com vontade que sejamos "a outra asa"
residente...
Como evitar isto e fazer perceber que temos as asas todas no interior
de nós próprios (cada um as suas, podem é estar adormecidas)? E que a
intensidade do amor não depende da proximidade física nem
"psicológica". Ou será que depende? E bastará eu não ter uma
necessidade inconsciente de criar dependências nos outros para elas
desaparecerem???
Fico grato desde já por qualquer resposta! p.
-----Original Message-----
From: kung-fu-toa@yahoogroups.com [mailto:kung-fu-toa@yahoogroups.com] On Behalf Of Guilherme da Luz
Sent: quarta-feira, 24 de Maio de 2006 17:40
To: kung-fu-toa@yahoogroups.com
Subject: RE: [kung-fu-toa Mailing List] Dúvida - Como amar sem criar dependências?
"Como amar sem criar dependências?"
Com
a CONFIANÇA que tudo o que acontecer ou tiver que acontecer é
"material" para crescer, independente do prazer ou dôr. Crescer não é o
que se faz mas como se faz.
A dependência faz parte da natureza humana mas também faz parte, transcender a própria natureza humana.
Isto é, em termos práticos, a dependência não é do outro mas sempre
nossa. Logo se queremos mostrar a alguém é darmos o exemplo e estarmos
atentos, se adormecermos depois é dificil.
Existe paixão sem amor, que é o mais comum pois pouca gente está pronta para aceitar o outro como ele é.
Existe paixão com Amor, raro.
Mais raro ainda, Amor com a capacidade de transformar a paixão inicial em Magia sempre nova.
Esta última acessível a todos (com confiança), depende da maneira como
se vive - free & magic (libertar os outros de nós e tudo ser sempre
especial) e do estado de evolução/maturidade (experiência, Já vi estes filmes e sei lidar com eles).
Havemos de lá chegar pois essa é a nossa natureza... o fénix.
G.
PS O Amor não depende da distância mas sim da partilha e envolvência.
É obvio que muito distante não há partilha suficiente e perto demais também não. Há que respirar...