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Unidade na diversidade

Imaginemo-nos a ser cada uma destas aves...

Cada ave descobre a maravilha do mundo que a rodeia, cada uma a vê por diferentes olhos, uma diferente perspectiva.

Quando morrer...

Cada Ave...
                          . . .

Não sabemos o que acontece à sua consciência individual (podemos suspeitar).

Mas..., o que seria bom que acontecesse?

Será que seria bom que cada ave se mantivesse com as suas limitações de consciência, próprias da sua biologia?

Quando comparamos a percepção que a ave tem da beleza do mundo, com a extravagante e transcendente beleza do mundo que a rodeia, pensamos talvez que seria melhor que a consciência da ave não permanecesse limitada, fechada, encerrada em si própria, mas que, depois da morte, voasse e se juntasse, nesse momento de esplendor, a cada momento de esplendor, que toda a natureza envolvente e transcendente encerra.

Ou não ??

Será que é como o Osho diz: que sem a sua "individualidade", a sua especificidade, o Universo ficaria mais pobre? Seria mais belo (suspeitar) que a sua individualidade continuava???